Aqui fala-se de tudo um pouco e sem tabus. Desde estudos,dietas,disturbios alimentares, saúde,beleza,dicas,conselhos e informações, até aos meus sentimentos, problemas, alegrias, tristezas,recordações amizades,namoros,vida pessoal...and so one!^-^
21.6.09

    Bom dia!  Decidi-me finalmente a largar estas três "drogas" da minha vida de uma vez por todas e ver se consigo travar este meu aumento de peso, resultante dos meus episódios compulsivos.

    Tenho eliminado da minha alimentação o açúcar e o glutamato, mas não o aspartame, uma vez que não gosto nada de iogurte e leite ao natural, bem como de beber café amargo (quando estou nervosa, o é o meu melhor calmante, acreditem. Isto claro,  à excepção de uma boa tabelete de chocolate milka).

Esta semana até tenho andado bem, mas, lá está, quando como um daqueles iogurtes com aquele delicioso aroma de baunilha, que eu simplesmente, adoro, como uma data deles seguidos....

Mas o pior disto tudo, é que quando vejo que já abusei, penso assim:

 

"Para quê parar? , já abusei!, já vou engordar, ou pelo menos, já não vou emagrecer porque abusei nas calorias. Mais vale comer tudo aquilo que me apeteça, já que vou passar semanas sem lhes poder tocar, pelo menos até chegar ao peso desejado, Nessa altura,  já podem haver algumas excepçõezinhas, porque aí, como já não tenho que emagrecer mais, o peso mantém-se, mas até lá não pode mesmo ser, e ainda falta tanto! é só mais um dia de disparates..."

    Este Sábado, foi um desses belos dias...

O pior de tudo, é que este Sábado pesei-me e tive uma bela de uma surpresa:

Estou com 56.4! Oque significa, mais 1kg e 900 g que a semana passada (são quase mais 2 kg..), ultimamente tem sido assim, cerca de 2kg por semana...mesmo que depois perca 2 ou algo dogénero (porque fico sempre com muita retenção de líquidos depois disto), a felicidade é passageira, porque no próximo episódia voltam mais 2 extra...

Ás vezes penso mesmo em vomitar, que se o fizer só de vez em quando não há problema, sempre é menos 1 kg a mais que vou ter em cima. Confesso, já tentei, mas não consigo fazê-lo, não me sai nada cá para fora e, ainda por cima, fico cheia de dores de garganta por meter lá coisas dentro para ver se consigo provocar o vómito. Sei que isto não está certo e não quero ser bulímica, mas também não quero ver o meu peso a aumentar de dia para dia.

 

 

 

    A minha menstruação já me devia ter aparecido logo ao início do mês, continua a não aparecer, continua-se sem perceber o porquê disso, há dois anos que não menstruo sem o uso de pilulas e porcarias que a provoquem.

Em todas as ecografias que fiz desde há dois anos para cá, todas dizem que tenho folículos em crescimento, quase no tamanho certo para libertar um óvulo e, desse modo, poder ovular, pelos vistos, eles, chegam a essa fase , é certo, mas não libertam o óvulo...

Quando mostrei a última ecografia à médica, ela disse que as minhas ovulações chegam ao meio e param, ficam lá maduros mas não saem, posso até engravidar facilmente, e que o facto,  provavelmente, se deve a motivos de ordem psicológica. (coisa de que duvido muito, há doi anos..hm..). Voltei a fazer análises: os estrogéneos continuam baixos, os triglicéridos e o colestrol altos e o resto está tudo bem. (continuo a ter aquele problema durante a noite, de que falei em "A Minha História" , é deveras constrangedor, ainda para mais, para uma rapariga da minha idade...).

Ainda não marquei consulta, não sei quando é que lá vou, provavelmente lá para o final desta semana, quando terminarem os exames. Núltima consulta, ela disse-me que se os resultados se mantivessem assim, me ia encaminhar para um endocrinologista em Lisboa...

Começo a pensar: "Que raio de doença terei eu, o que é que ainda me estará para acontecer?

 

Enfim...

Daqui para a frente, estou decidida a largar de uma vez, todas as formas de consumo de aspartame ou de qualquer sabor doce, bem como de químicos ( o glutamato e o açúcar já eliminei), uma vez que qualquer sabor doce me desperta a gula e me faz comer tudo aquilo que encontro pela frente.

Passo os dias a pensar em comida e obcecada com calorias...

 

***Beijoquinhas e continuação de bom fim-de-semana***

 

My Spirit Is: Triste, mal, sem rumo, culpada

7.6.09

    Bom Domigo para todos! Encontrei num site este artigo bastante inetressante e deveras importante sobre os erros e infiabilidades do famoso método de cálculo do grau de magreza ou obesidade - o IMC (índice de massa corporal), finalmente consigo entender o porquê de eu ter um peso considerado normal mas não estar nada magra, bem pelo contrário. Por várias vezes fui a uma daquelas balanças que há nas parafarmácias, que medem a percentagem de gordura corporal, e, curiosamente, a minha é de 24% para alguém de 1,57 e 55 kg .

 

 

 

 

    "Pesquisa divulgada recentemente com mais de duas mil pessoas revela que, mesmo com peso adequado, 62% delas têm excesso de gordura localizada e correm o risco de sofrer de doenças relacionadas ao sobrepeso. Saiba mais sobre esse novo transtorno
 

    A notícia pode parecer contraditória, entretanto foi o resultado a que os cientistas chegaram após um estudo, que avaliou 2.127 pessoas com IMC (o famoso Índice de Massa Corporal) até então considerado adequado. O IMC, muito usado pelos médicos para avaliar grupos de pessoas, é uma fórmula que indica o estado nutricional do indivíduo, desde a desnutrição grave até a obesidade, relacionando o peso à altura por meio de uma equação. Se o resultado for entre 18,5 e 24,9, o peso é considerado normal (veja quadro Como calcular o IMC).

Músculo X gordura localizada 
O que o estudo norte-americano demonstrou é que essa conta não é tão simples como se imaginava: o IMC não diferencia a massa muscular da gordura. E como a gordura é mais leve do que a massa muscular, a substituição de músculos por tecido adiposo pode acontecer sem alterações no peso. Foi exatamente isso que os pesquisadores constataram: mais da metade das pessoas analisadas tinha excesso de gordura corporal.

“Um fisiculturista, por exemplo, pode ser classificado como ‘obeso’, pois o seu elevado peso corporal pode ter aumentado bastante o IMC. Entretanto, ele estaria longe de ser ‘gordo’, sendo, na verdade, muito ‘forte’, já que tem grande massa magra, e não massa gorda. Por outro lado, pessoas com peso considerado adequado podem ter perda muscular (massa magra), mas manter uma alta taxa de gordura para seu tipo físico. Nesse caso, apesar de o aparente peso adequado dar uma tranqüilidade ilusória, essa quantidade de gordura acima do normal poderá trazer todos os problemas de saúde que um obeso teria”, explica o médico esportivo e coordenador do curso de Treinamento Personalizado do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício da Unifesp, Fernando Torres.

De repente, gorda 
    Renata Maia, publicitária de uma famosa academia de São Paulo, 25 anos, 1,65 m, 59 kg, jamais precisou brigar com os ponteiros da balança e, até pouco tempo atrás, acreditava ser dona de uma saúde invejável. Mas, ao realizar o exame de bioimpedância (usado para avaliar a composição corporal do paciente) no final do ano passado, um susto: descobriu que estava com 30% de gordura no corpo.

“Fiz um check-up há alguns meses e deu que meu colesterol estava muito alto para uma pessoa da minha idade. Nunca poderia imaginar que isso fosse acontecer comigo, porque nunca fiquei acima do meu peso, não tenho facilidade para engordar. Estava com 61 kg. Mas o médico recomendou que fizesse atividade física e cortasse, ao máximo, frituras e gorduras. Comecei a fazer dieta e passei a fazer duas horas de exercícios por dia. Antes, treinava, no máximo, uma hora”, conta a publicitária.

"NUNCA PODERIA IMAGINAR QUE ISSO FOSSE ACONTECER COMIGO, PORQUE NUNCA FIQUEI ACIMA DO MEU PESO, NÃO TENHO FACILIDADE PARA ENGORDAR"
RENATA MAIA, DIAGNOSTICADA COM OBESIDADE DO PESO NORMAL

Para a médica do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Gláucia Duarte, Renata é o típico exemplo de paciente propenso à obesidade de peso normal, pois está dentro da faixa estabelecida como normal, mas, por algum motivo, apresenta aumento de adiposidade corporal."

 

    Você nunca teve de se preocupar com a balança. Ao contrário, sempre se sentiu de bem com a vida, sem a ameaça de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, ou qualquer outro problema relacionado ao sobrepeso, afinal, ao longo de toda a vida, conseguiu manter o peso indicado como o ideal para a sua altura e idade. Mas, há pouco mais de um mês, os pesquisadores da Clínica Mayo (EUA) divulgaram uma descoberta, que, para muita gente, caiu como uma bomba: a obesidade do peso normal.

 

 

*Informação retirada do site: http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/62/artigo91590-1.asp

 

My Spirit Is: Normal

5.6.09

    Encontrei num site sobre estudos realizados acerca de diversas matérias, do qual não me recordo o endereço, este estudo, julgo que bastante interessante. O mesmo afirma que  a compulsão alimentar é um vício tão grande como qualquer droga ( agora começo a compreender um pouco melhor a origem do meu problema).

 

 

Diz o estudo...

 

    Pesquisadores estudaram como o acto de comer afeta o cérebro

Um estudo feito por cientistas americanos afirma que comer demais é um vício para as pessoas, sobretudo as que já apresentam obesidade.

    Medições feitas com sete pessoas já obesas mostraram que as regiões do cérebro que controlam a saciedade são as mesmas que são activadas pelas drogas em pessoas viciadas.

 

    O estudo feito foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Science.

A equipa de cientistas que fez a pesquisa disse que os resultados podem ajudar a desenvolver novos tratamentos para obesidade.

 

Impulsos cerebrais

 

    Os pesquisadores estudaram os impulsos do cérebro das pessoas. Todas elas usavam um Sistema Implantável de Estimulação Gástrica (sigla ISG, em inglês), um aparelho implantado no corpo que ajuda a reduzir peso.

 

    O ISG manda sinais eletrônicos para um nervo que repassa uma mensagem de saciedade para o cérebro, reduzindo a vontade de comer.

Para entender a interacção entre o estômago e o cérebro, os voluntários tiveram os seus cérebros escaneados duas vezes com um intervalo de duas semanas. Num dos testes, o aparelho estava ligado, e, no outro, desligado.

 

    Quando os voluntários se estavam a sentir saciados, o scanner mostrou mudança no metabolismo em partes do cérebro como o córtex orbitofrontal e o hipocampo, área do órgão associada com o comportamento emocional, o aprendizado e a memória.

 

    “Logo que vimos esses testes, logo me lembrei do que havíamos estudado sobre abuso de drogas, quando as pessoas estavam passando grande vontade (de tomar a droga) – as mesmas áreas do cérebro se ativaram”, disse o pesquisador do Brookhaven National Laboratory, Gene-Jack Wang, que liderou o estudo.

 

    Segundo ele, isso corrobora a idéia de que há relação entre os circuitos do cérebro ativados pela alimentação e aqueles ligados ao consumo de drogas.

Apesar de a pesquisa ser uma amostragem pequena, afirmou Wang, ela ajuda a entender melhor a obesidade e o desejo de comer.

 

    “Isso nos dá outro canal para compreender como tratar ou prevenir obesidade.”

Para o professor Jimmy Bell, do grupo de imagem molecular do hospital Hammersmith, de Londres, o estudo é muito interessante.

 

    “Há muita pesquisa sendo feita em todo o mundo procurando biomarcadores – qualquer coisa que mostre exatamente o que está acontecendo no processo biológico – para entender a relação entre apetite, saciedade e fatores emocionais que controlam o que nós comemos, quando nós comemos e quanto nós comemos”, disse Bell.

 

    “Não acho que seja surpreendente que eles tenham encontrado um elo entre o vício de drogas e comer demais. De certa forma, você pode encarar o acto de comer como uma ‘necessidade que vicia’ – se nós não fossemos viciados em comer, a maioria pararia de comer.”

 

 

My Spirit Is: Uma "drogada"
Link do postPor Miss Princess, às 09:00  O que achou? Comente!

4.6.09

    Olá  a todos! Parece que a minha compulsão alimentar está mais controladinha ^.^. Quando fui á médica, ela passou-me uma ecografia para ver como estão os meus ovários, na mesma foi detectada um foliculo em crescimento, do qual possa resultar uma possivel ovulação, espero que finalmente volte tudo à normalidade.

 

    Em relação ás minhas compulsões, a Dra receitou-me um antidepressivo (Fluoxetina) e um ansiolitico, de maneira a cortar o apetite excessivo e diminuir a minha ansiedade sobre a comida (sou uma pessoa algo nervosa), assim como umas análises aos niveis hormonais( estogeneos e tiroide) e um outro exame especifo  à tiroide.

Sempre fui contra os produtos químicos, nem quando estou com constipações tomo remédios, habituei o meu organismo a isso e passado dois dias a constipação já era! há anos que não tenho febre. Tenho algum receio de certos fármacos, sobretudo os antidepressivos, pois estes são drogas, e as drogas causam dependência.

Mas a Dra disse que não haveria problema se eu fizesse de acordo com o tratamento proposto ( com duração de 6 meses, seguido do "desmame" ) e, sobretudo, que confiasse na pessoa que me estava a medicar (já a conheço á alguns anos  e ela sabe o meu historial todo).

 

 

    Nos primeiros quatro dias, a Dra disse que eu poderia sentir  "tremeliques", mas a única coisa que notei foi que andava cheia de sono e que adormecia em todo o lado em que me sentava...lol, inclusive em frente a este meu computador portatil, que caiu no chão quando adormeci sobre ele... (meu deus, que horror),  mas ao menos não sofreu qualquer dano *suspiros* , tenho-o há pouco mais de 3 meses e foi comprado com o dinheiro que reci no natal!

Graças a deus o efeito só durou os ditos quatro dias, durante a noite dava-me muita espertina (passava os dias a dormir, la esta), mas agora esta tudo bem, sinto-me me mais calminha e bem disposta, isso tem ajudado bastante no controlo da compulão.

Outra coisa boa do tratamento está no facto de já não me acontecer aquele pequeno grande problema nocturno... é curioso...pensei que puidesse ter algum problema na bexiga, mas a ecografia não acusou nada e eu ja consultei dois terapeutas e ambos chegaram a conclusão de que era tudo provocado pela minha cabeça, por algum choque emocional forte ou algum trauma recalcado pelo meu inconsciente (o que, provavelmente, tambem é o mesmo que ocasiona a minha falta de menstruação e a baixa do estrogeneo, bem como a compulsão), a mente humana é realmente um mistério, sobretudo o nosso inconsciente.

 

   Em relação ás análises, ainda não tive tempo de as ir fazer, vou ao laboratório faze-las o mais tardar esta sexta-feira.

***Beijokinhas***

 

My Spirit Is: Bem/Esperançada


© Copyright 2009 ® All Rights Reserved *Mistic World*
Arquivos
 
subscrever feeds